segunda-feira, março 15, 2004

Daniela em fragmentos
(ou "eu já disse isso")

(...) Acordei com outra disposição, com outros sinais, com outras frases ditas só pra mim. Volto ao campo de batalha. Quem me conhece sabe que posso ser ré de crimes vários: arrogância, impetuosidade, intempestividade e everything else. Mas para os que estão chegando agora, basta ter em mente que eu nunca, em tempo algum, pude ser acusada de omissão. Nunca desisti de uma boa briga antes de ter um braço, uma perna e o orgulho amputados.

Perdi o medo da altura, da instabilidade, do movimento uniformemente variado. Ou nem tão uniforme assim.

(...) Como eu, que caminho por cima de uma lâmina fina, rasgando os pés, vendo o sangue tingir o aço polido, vermelho sobre prata. Eu, que arrisco, que jogo, menina que deita no chão e deixa que a alma faça enfim o que o corpo sonhou o dia inteiro.

E sim, vamos sair amanhã, brindar essa reciclagem de amizade, carinho que nasceu em preto e branco, com verdana em corpo 10.

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Rosto formigando, braço formigando, olhos formigando. Dedos travando.

Ou isso passa ou vou ao PS hoje.


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