segunda-feira, março 15, 2004

Eu SÓ tenho cara de idiota, de boba, não se engane, não...

Eu demoro pra perder a paciência. Demoro mesmo. Meus amigos já deveriam saber, porque eu sempre sou tolerante, quase permissiva com as falhas deles. "Ah, Dani, não quero ir", "Ah, Dani, não tô com saco", "Ah, Dani, desculpa". E a história termina sempre assim: um abraço, a promessa feita com os olhos de nunca mais repetir a merda, a vida correndo normal... até a próxima merda.

Mas poucas vezes eu tolerei mentira e omissão. Acho covarde. Acho porco. Acho vil. Conversando com um elemento, tão anti-mentira quanto eu, ele chegou à conclusão de que mentira para proteger pode. Mentira pra não magoar pode. Eu não concordo.

Quem autorizou, quem deu esse poder a um ser que já tenha caminhado por esta terra, de decidir o que é melhor ou não pra mim? Quem, por todos os raios do Olimpo, quem é que determina o que me magoa?

Óbvio, meu Leitor Fiel, a resposta é só uma : EU!

Eu sei o que é melhor pra mim, eu sei até onde você pode ir sem me machucar, eu sei onde você vai parar — porque andando na minha estrada, você VAI parar onde eu quiser! —, eu sei até onde ser flexível. Ninguém me tira o poder da escolha, da decisão e da vontade. NINGUÉM!

Eu assumo todos os meus riscos. Eu não falo nada que não possa repetir na frente de quem quer que seja. Honra, honestidade, a gente aprende em casa. Quem não tiver colhão de assinar suas merdas, peça pra sair da brincadeira. Quer me sacanear? Sacaneia, sacaneia bastante. Só não me deixa descobrir. Eu não rompo duas vezes.

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