sexta-feira, maio 14, 2004

E se o Che não tivesse morrido?

Será que ele teria virado um ditador como o Fidel? Será que ele um dia olharia para uma estrada com dois caminhos: 1) Matar o Fidel ou 2)"Se não posso vencê-lo, junto-me a ele"?

E se não fosse o Che ter morrido, existiriam mais camisas do Mickey?

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Enfim, para quem jurava que a tempestade nunca ia passar, eis que ressurjo Scarlett O'Hara, e "amanhã é um novo dia". Eis que apareço como se nada me incomodasse, como se passasse flanando pela vida, como se além do signo Natal, carregasse o ascendente e a Lua em Gêmeos.

Não, Pequeño Saltamontes, não é bem assim. Sou ás no quesito "fingir para mim mesma". E agora eu acredito, de tanto fingir, agora eu acredito que as coisas nunca saíram dos trilhos. Eu é que vi o trem errado. Todas as situações estapafúrdias em que estive metida de dezembro pra cá foram causadas só e somente por mim. Agora, depois de um "retorno de Saturno", é que posso avaliar com mais frieza a fila de disparates e equívocos nos quais estive imersa desde novembro. Dezembro é que estourou a primeira bomba.

Enfim... Era uma brincadeira. Era só uma brincadeira. Era pra ser inocente. E quando me dou conta do vulto que a situação tomou, e descubro que o próximo e inevitável passo será o meu, me dá vontade de largar tudo, ligar para o "Zé da Ema" e dizer:

— Aqui é a Selma! Armei uma embrulhada apocalíptica. Se eu te levar uma bandeira da Bahia, você me aceita como hóspede?

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Pra que raios eu fui acreditar num horóscopo que dizia que era hora de crescer, de encarar a vida (sic) com mais responsabilidade? Tava tão bom sem compromisso...

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Espírito de Porco

Estou morrendo de medo de puxar o saldo do banco e descobrir que o dinheiro da restituição caiu na conta. Tenho medo dos meus impulsos compradores.

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Mas eu realmente preciso de um vestido novo para o Cancún de terça-feira: Especial Aniversário da Clari.