sábado, maio 15, 2004

A fábula do médico e o monstro foi feita pra mim. Eu sou o monstro.

Eu acordo cantarolando "I'm afraid of Britney Spears". Encontro a louca grávida, e desemboco a berrar o hino do Santos. Aí o humor melhora, vou ao computador para ver se tem algum email especial. Não tem. Queda do humor. Banho quente. Saio do chuveiro cheia de sorrisos. Volto pro computador. Nada de email. E ainda me mandam um problema operacional via email, prontinho pra eu resolver. Nessas alturas do campeonato, é irreversível.

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Pra não dizer que sou toda mal humorada, dêem uma olhada nesse site. Mas leiam, as aparências enganam...

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Minha amiga de Sampa jogou a toalha. Vai voltar pra terrinha. Conseguiu pouco ou nenhum trabalho aqui. Motivo: qualificada demais.

Algumas coisas eu não entendo. Mesmo.

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Qualquer conta de telefone pode contar uma história. Início, meio, fim. As minhas histórias foram pagas hoje. Quites. Agora é esperar a conta do mês que vem, para saber quem eu amei, quanto tempo durou, e quem me deu o ombro pra chorar quando acabou.

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Nem me liga no Porre II

Não me liga: foi difícil tirar você da minha vida, esquecer o seu perfume. Foi difícil entender, e se chorei, foi porque não consigo viver sem respostas. Arrependimento não cura machucados: só reabre, e confunde, e bagunça o pouco de estabilidade que as pessoas (EU!!!) conseguiram. Ame ou abandone. Ou vem, ou some. E hoje em dia eu tenho dúvidas sobre aceitar ou não um pedido de desculpas pelas burradas enfileiradas que vi você cometendo ao longo do tempo.

Azar o seu (e o meu) se eu sou a mulher que te faz feliz. Odeio os fracos, e se você não o é, estava numa fase de vulnerabilidade que não combina com a sua altura. Se me ligar e eu não atender, tenha certeza: o recado era exatamente pra você.

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A gravida maluca está começando a melhorar! Saiu de trás da geladeira hoje, e aproveitei para jogá-la na minha cama. A cara de satisfação que a cadela fez quando se enroscou no meu edredon valeu a pena... Só saiu de lá a contragosto, quando eu tirei.

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O vizinho está dando uma festa. Chata. Música alta. Brega. Já ouvi Maimbê Dandá treze vezes. O vizinho acha que é tenor. Ele grita. Agora ele e os amigos cantam em côro. Cadê minha garrucha? Nem o outro vizinho bonitão (de longe, mas como a cegueira é quase minha amiga...) teve coragem de colocar o pescoço pra fora da janela. O vizinho feioso está bêbado. Seus amigos também. Vou colocar os headphones.

Dois comprimidos de Dormonid, por favor?

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