domingo, novembro 25, 2007

Fotos, fotos, fotos!

Com quase dois meses de atraso, subi hoje para o Multiply as fotos do Litoral Norte (a trabalho, note bem) de outubro.

Como eu havia dito, a vida sempre melhora depois que vou até Praia do Forte e Imbassahy. Sempre.

Quem quiser que revogue todas as disposições em contrário, que eu estou indo lá ser feliz e não volto.

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Começou a tocar aqui a minha música-clichê para "Fins de Romances Fadados ao Insucesso", e eu prontamente apertei o next no player. Se for como penso, ainda estou no páreo. Só não sei mais se quero.

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A noite que não queria acabar

Eu dormia, acordava, e ainda era sábado à noite, ainda estava no World Bar, ainda vivendo o mesmo pesadelo. O inferno é a repetição.

O show? O show foi bom, sim, mas não tive paz por um momento que fosse. O celular deu chilique a noite inteira, e na última mensagem desaforada, abanei os braços e disse um sonoro FODA-SE. Ninguém ouviu, o show ainda comia solto.

Mas não foi só isso. Nunca é só isso...

O.o



A companhia é que salvou minha noite. O destino inicial era o Balcão. Como tartaruga, que sempre sabe o caminho do mar, eu instintivamente sempre opto pelo melhor chopp de Salvador.

A conversa mudou de rumo quando aceitei a carona da K. A L., que estava com ela, ligou logo em seguida, perguntando se eu não queria ir pro Cascadura. Ah, oferecer Cascadura pra mim é covardia. E depois eu soube que a K. só vinha até a Barra para me apanhar, depois me deixar no Balcão e voltar pro show. Gente, gentileza é uma coisa que me espanta e me aquece dia após dia, e sempre torna minha vida muito mais feliz.

E fomos, lindas, ouvindo Lenine perguntar se é tempo que falta para perceber, e se temos esse tempo pra perder. Não, ele já percebeu, e já me disse textualmente que sim. Sim pra tudo. E nem isso nos aproximou, enfim. Esse tempo está se perdendo.

A figuração do World Bar foi das mais estranhas que já vi. Festa estranha, com gente esquisita, e eu não tô legal, parafraseou a K. E essa foi a última vez que consegui sorrir, até hoje de manhã.

Ninguém estava muito bem. As meninas estavam meio sonadas, E. estava sem seu brilho habitual, O. estava triste, tristinho. Noite sem viço, sem paciência para ser noite.

De alguma maneira, o show acabou. De alguma maneira, paguei minha conta, e as meninas me deixaram em casa. E de alguma maneira, ainda desconhecida, consegui cravar as unhas nas paredes do poço escuro onde estava. Passei o resto da noite avançando para cima, centímetro por centímetro, sem trégua.

A primeira pincelada de rosa no negro absoluto da madrugada me encontrou quase cá em cima, esperando o sol para beijar meu rosto. Estava inteira de novo.

O.o

OK, encontrei o Caboclo Coleguinha de faculdade depois de uns quatro anos, correto? Ontem, depois de quase dez anos, encontrei um grande amigo dele.

Tenho certeza de que no céu, a sala do Departamento das Coincidências é vizinha de porta do Departamento das Piadinhas de Mau Gosto. E do Departamento dos Avisos Celestiais.

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