sábado, março 08, 2003



Os motivos não importam. Teve estrela, teve risada, teve gente nova, teve conselhos, teve romaria pela cidade. Entender pra quê?

No início-final do dia, leia-se quase oito da manhã, a cabeça ainda não tinha compreendido a grandeza da noite. O coração ainda estava meio murchinho, sem entender direito.

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Acordei na cama dos meus pais, eu, a águia, meu livro e o meu travesseiro. Acordei e ao mesmo tempo voltei para o amanhecer. Nada, nada é mais lindo que o azul que o céu fica quando o sol começa a rasgar o negrume da noite com raios de coragem. Tarefa dura, um parto todo dia, recomeçar, nascer a cada madrugada.

Não, estou errada. Mais bonito que o tom royal do azul é o caleidoscópio de violetas, vermelhos, rosas, amarelos e toda a ciranda de cores que se forma na linha do horizonte. Pinceladas aleatórias num quadro que vai ficar pronto somente no final do dia, com o pôr do sol, quando as luzes principais se apagam. Ficam acesos somente os pequenos spots-estrelas, iluminando sonhos, amores, risadas, abraços e amigos. Até o novo parto. O novo quadro. O dia seguinte.

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Um novo trabalho? Oh, yes!!! Fazer o que mais amo, com uma chefe que é uma eterna lição, com um diretor cujo nome consta do panteão da glória. Viajando. Fugindo. De novo.

Mais um loop da vida...

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Uma mancha roxa na perna. Grande. Porrada não foi: ela não dói. Vou considera-la a tão esperada oitava tatuagem. Oitava passageira...

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